Tivemos um brinde a mais nesse último jantar, acompanhando o fondue um deliciosos vinho suíço branco e seco. Com música ao vivo, não sei se é porque sabiam que um grupo de brasileiros iam jantar mas tocaram algumas músicas brasileiras e até marchinhas antes de tocarem músicas típicas que me lembrou muito as polcas alemãs. Vimos um instrumento de sopro típico sendo tocado que parecia pedir mais fôlego que um berrante. Comidas e muitas risadas, via-se em todos expressões tipo "acabou, com gostinho de quero mais", mas principalmente adultos com olhares brilhantes como crianças que conseguem comer um doce que tanto querem ou aquele tão sonhado mas as vezes não alcançado brinquedo! Dona Anna jurando que ainda era quarta feira para conseguir um dia extra.
Já no final do jantar, o restaurante vazio, só nós no cantinho especial do restaurante que parecia uma casinha típica de madeira, os músicos vieram tocar para a gente, acordion e faziam percursão com duas colheres de madeira batendo entre duas mãos.. e fizeram cada um participar um pouquinho cedendo mãos para virarem instrumento. Não sei se tiraram foto minha no final pois o músico tocou uma música espanhola e me pegou para ser o instrumento ai até brinquei que estava tocando castanhola risos, um jeito de tirar a tímidez e me soltar um pouco! Devo ter ficado vermelha.
Voltamos para o hotel e a dura realidade, tínhamos que arrumar a mala para a tarde seguinte.. ira para o aeroporto. E como fazer para colocar tantos chocolates nas malas risos??? Ah, mamãe conversando as duas da manhã pela web cam empolgadíssima, mesmo sendo tão tarde. Adorei isso por que vi que ela realmente se encantou e aproveitou tudo da melhor maneira possível.
Na manhã seguinte, acordamos cedinho, com uma chuva forte logo pela manhã que estragou parte dos passeios que queríamos fazer no último dia. Tomamos café, fomos ver o que ainda precisava ajeitar nas malas. Encontramos a turma no café e acabamos indo uma parte do grupo comprar as últimas coisinhas. Comprei uma mala para por o que não coube nas malas e e fui buscar uma linda colherinha que ganhamos de uma das lojas mais chiques de joalheria de Genéve.
Malinhas prontas. Dona Anna quis comer sanduba, pegamos um pouco de chuva. Três horas da tarde e fomos ao aeroporto que um detalhe curioso dele, é um aeroporto "binacional", ou seja há setores franceses e suíços.
Em Paris, no Charles de Gaulle , tenho uma observação no terminal F não há um serviço de alimentação satisfatório, para comer só havia sanduiches frios ou daqueles para microoondas e assim como comidinhas para microondas. Sinceramente esperava mais de um aeroporto com tamanha estrutura. O voo foi tranquilo sem maiores turbulências como na partida, o maior inconveniente foi mesmo uma criança que chorou durante todo o percurso. Chegando em Guarulhos, me dei conta do fim de uma inesquecível aventura.
Agradeço a Nestlé por ter proporcionado há poucos amantes de chocolate um sonho de viagem. Que vai muito além do prêmio material em si. Mas a oportunidade de conhecer lugares incríveis tanto como paisagens como em sua bagagem histórica. Mostrando que também que a Nestlé se preocupa com o fazer bem, e com carinho, e demonstrou isso não só como pude provar no que vi da fabricação do chocolate mas todo o cuidado que tiveram com nós chocolovers sortudos.
Vou não apenas guardar as fotos disso tudo mas em minha alma sempre terá esses lugares de sonhos e que vou levar sempre comigo, que brinquei após mandar o sms com a minha mãe dizendo: "mãe nós vamos para a Suíça" e no final fomos mesmo!! Às vezes sonhos podem parecer impossíveis mas o poder de acreditar neles, nós fazem realizarmos até de uma maneira que nunca imaginamos.
Oficialmente a chocolover se despede desse diário de sonho!
nota: fotos serão adicionadas durante a semana.
